Ao pensar em eficiência energética, fazemo-lo na perspetiva de se obter um menor consumo de energia, sem pôr em causa o nível de conforto. Exemplo disso são algumas tarefas de fácil execução como o simples apagar a luz ao sair de casa.
Quando temos em atenção o setor agrícola, este não é exceção. Daí verificarmos que muitos profissionais, de todos os setores económicos estejam cada vez mais sensíveis às questões da energia e da forma como a podem economizar.
Em Portugal as condições de solo e de clima favoráveis, podem trazer inúmeras vantagens para a atividade agrícola, produção e transformação de energia. Na agricultura, o facto de aproveitarmos esses benefícios poderá ser sinónimo de redução de custos de produção e consequentes ganhos de competitividade.
Essa eficiência energética só é conseguida se diminuirmos os consumos energéticos por unidade de produção. Dessa forma, existem alguns aspetos a ter em conta para aumentar a eficiência energética, dos quais salientamos:
- A manutenção e conservação dos diversos equipamentos (mecânicos e elétricos) assim como a verificação periódica da precisão dos sistemas de controlo.
- A utilização de motores elétricos mais eficientes e a otimização dos motores existentes no que diz respeito aos sistemas de bombagem, seja para a rega ou para sistemas de alimentação de água (poço/depósito).
- Utilização nos sistemas de aquecimento e de ventilação de sondas de temperatura, CO2, amoníaco e humidade integrados num sistema de controlo, garantindo, para além de um ambiente correto, redução de consumo energético.
- Utilização de lâmpadas de menor consumo com sistemas automáticos de controlo possibilita poupanças de energia elétrica bastante interessantes.
- O conhecimento e registo de consumos que permite de forma mais objetiva analisar e atuar nas áreas de maior consumo energético tendo por base o conhecimento e as necessidades do próprio negócio.
Hoje em dia, os produtores em Portugal estão mais sensibilizados para a gestão sustentável da energia, e às empresas isso não passa despercebido, uma vez que já apresentam várias formas de ajudar nesse sentido, através da tecnologia e das suas soluções de inteligência correlacionada, permitindo o diagnóstico e resolução atempada de desperdícios energéticos.
Plataformas de gestão integrada e centralizada de dispositivos com visualização dos valores instantâneos e acumulados das diversas grandezas energéticas por localização física ou lógica; Consultas detalhadas de histórico; Visualização imediata de informação gráfica detalhada dos valores fora do normal, permitem atuar no controlo, diagnóstico e resolução de desperdícios energéticos.
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Eng.º José Rui Gomes – IT Manager – Universidade do Minho, Jornal Terras do Demo, 03 de maio de 2017
